Padre Léo: "Nós preparamos as nossas próprias
derrotas"!
Lá fora a multidão se agita.
São tantas as explosões...
Foguetórios luminosos
invadem os céus.
Músicas estridentes e repetitivas.
Brados altos e
vibrantes.
Todos entoam em êxtase o Hino do Brasil...
A cada vitória repete-se o ritual.
De repente o silêncio inusitado...
Nada a comemorar.
Indignação, estupor em cada face...
Não há mais a vitória.
Nada mais a conquistar.
Será?
Onde ficaram os sentimentos firmes?
Onde estão os frêmitos pungentes?
Mesmo abalados se embasados resistirão:
Ao tempo, que tudo anula.
À vida, que sempre se renova.
Ao amor, que tudo reconstrói.
Escrito por Maria Claudete
10/07/2014