domingo, 11 de maio de 2014

Quantas Mães Moram Em Nós?

                                                          


                 Todo segundo domingo de Maio, uma exaltação maior se faz à figura da Mãe.
Poderia pesquisar poemas, declaração de amor explícita cartas e confissões.
                  Mãe:
Figura ímpar
Exemplo de coragem
Excelência do Amor
Senhora do Silêncio
Exemplo de Fortaleza...
                      Inúmeros adjetivos qualificam esta que foi escolhida para gerar, acolher, guiar e, sobretudo,  plasmar o caráter do seu filho (a) como  Cidadão ou Cidadã de amanhã.
                       Infelizmente temos observado que  este pressuposto  paradigma está sendo contaminado em suas bases. Com tristeza estamos vendo a desconstrução da figura materna  por atitudes cada vez mais incoerentes com o ideário maternal...
                      Mãe:
Que não acolhe, repudia seus filhos
Que não ama, mata seus filhos
Que não educa, incentiva os desvios de seus filhos
Que não põe limites, desencaminha os seus filhos...
                     Estou sendo cruel? Afinal a data é para comemorações e não para discutir ou denunciar o óbvio... Meus queridos, nada sei, ou sei pouco do muito que se desnuda diante dos nossos olhos... Linchamentos, tragédias familiares em todas as classes sociais, pedofilia, nepotismo  e outras coisas mais,  que passam pelo contexto da  família como padrão de célula máter da sociedade em que  vivemos.
                  Parece que estou culpando as mães,  não, apenas ressalto o papel desta  figura central em torno da qual gira o equilíbrio da Família . Não basta apenas o instinto materno  , ser Mãe passa por desenvolver antes de tudo o senso de responsabilidade inerente ao mundo de hoje, sim, infelizmente   torna-se necessário o aprendizado da Lição ‘Ser Mãe”.
                 Somente assim podem-se saber quantas Mães moram em nós!
                         FELIZ DIA DAS MÃES!
escrito por Maria Claudete.F.H. Batista

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Mergulho em Mim






Agora, neste instante, mergulho  em mim.
Vejo deslumbrado o que não enxergava.
Estou sentindo uma energia  envolvente
As cores desta luz são intensas...
Neste mundo onde a solidão inexiste
Sinto porejar toda paz reprimida.
Em que dimensão está...
O enlevo é tanto
Expando-me nela,
Aconchego-me nos múltiplos abraços.
Banho-me nesta imensidão
Aqueço-me totalmente
Pela ternura  e pela compaixão.
Nesta nidação busco  a superfície
Quero emergir, trago para lá
O melhor de mim.                                                                             

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista